domingo, 24 de janeiro de 2010

#4

Father and Son, Cat Stevens.

A minha quarta canção, foi com certeza uma das músicas que mais pesaram em mim quando ouvida pela primeira vez. É sobre como um violão e uma letra simples, sobre uma conversa entre pai e filho, podem rasgar seus tímpanos num volume apenas médio do som do carro.
Semana passada baixei alguns discos do Cat Stevens, entre eles o Tea for the Tillerman de 1970, levado pela curiosidade de existirem milhões de clássicos dele e 1 em cada 10 filmes citá-los. E se dizem que a curiosidade matou o gato, "Cat" Stevens levou o ditado por água abaixo, pois durante essa terceira semana do ano de 2010, devido a minha curiosidade ele se manteve mais vivo do que gato correndo do chuveiro no som do meu carro.
Meio estressado com milhões desses "probleminhas" cotidianos, que quando somados enchem um saco de bem uns 100 litros, e como futuro engenheiro que sou, morrendo de vontade de achar uma fórmula para resolvê-los um por um, vinha dirigindo à noite, para pegar a namorada no trabalho para jantar fora. E no caminho, repassando problema por problema, foi que ouvi Father and Son. E foi com as primeiras frases de Cat Stevens que o saco furou.
Essas duas primeiras estrofes são fantásticas.

"It's not time to make a change
Just relax, take it easy
You're still young, that's your fault
There's so much you have to know
Find a girl, settle down
If you want, you can marry
Look at me, I am old
But I'm happy

I was once like you are now
And I know that it's not easy
To be calm when you've found
Something going on
But take your time, think a lot
I think of everything you've got
For you will still be here tomorrow
But your dreams may not"

(...)

Isso de "It's not time to make a chance, just relax, take it easy" e "But take your time, THINK A LOT", foram algumas das coisas mais confortantes que já ouvi.
"Father and Son" é a conversa que eu quero ter com meu filho daqui a alguns anos.

domingo, 3 de janeiro de 2010

#3

The Love You Save, The Jackson 5.

Devido a ocupações natalinas e de ano novo, as 31 canções ficaram meio de lado nesses últimos dias. Porém estamos de volta e com um 2010 que acabou de sair da concessionária, odômetro zerado, lavado, polido e lustrado e com milhões de novos acessórios de fábrica. Tem o Under The Table and Dreaming de Dave Matthews Band como uma nova descoberta musical, tem Tubarão na ponta de uma nova leva de filmes favoritos, tem Kundera de presente para ser lido, tem o primeiro começo de ano com a melhor das namoradas, tem obra nova para trabalhar e tem um novo Buzz Lightyear no carro.
A última canção de 2009 e a primeira canção de 2010 que ouvi, não poderiam ter sido diferentes das que foram e provavelmente 80% da população do terrestre ouviu a mesma coisa que eu. Talvez o grande acontecimento de 2009 tenha sido a posse de Barack Obama, porém como Barack ainda, ressalto o "ainda", não gravou um disco cantando, algo como "We Are The World", eu terminei 2009 relembrando eufemisticamente o chá da meia noite que o Rei do Pop tomou. A última canção que ouvi em 2009, no carro indo para a festa de ano novo encontrar Nathália, foi Human Nature do Thriller, digam o clichê que for, mas eu acho essa música muito boa, talvez por me lembrar da linda apresentação de John Mayer cantando-a no enterro de Michael me ajude a gostar tanto dela. Porém 2009 passou e a canção que vai pra cá, não é realmente a primeira de Michael que ouvi em 2010, mas a melhor do disco ABC e uma das músicas mais "good humor" do mundo inteiro. The Love You Save, The Jackson 5.

Para descobrir qual a primeira canção do ano de 2010 de Nathália clique aqui.