segunda-feira, 30 de março de 2009

behind closed doors.


(2003 ou 4): Inocentemente eu assitia "Alta Fidelidade", mais pelas referências musicais que o filme fazia do que pelo roteiro de vai e vens amorosos (na época não era algo de muita relevância pra mim). Gostei, e baixei algumas músicas da trilha sonora. Dentre elas, havia uma canção entitulada Behind Closed Doors, de Charlie Rich (a letra entrou por um ouvido e saiu por outro).
...
E o tempo foi passando, e algumas coisas que não tinham tanta relevância começaram a ter (bastante, por sinal) e Behind Closed Doors se perdeu nos HD's formatados da vida.

(...)

(2009): Leio o livro "Alta Fidelidade". Baixo novamente a canção de Charlie Rich. E com vivências e ouvidos 6-5 anos mais velhos, a re-escuto.

...fico "de cara".


Charlie Rich - Behind Closed Doors

My baby makes me proud, lord don't she make me proud
She never makes a scene by hanging all over me in a crowd
'cause people like to talk, lord, how they love to talk
But when they turn out the lights, i know she'll be leaving with me

And when we get behind closed doors
Then she lets her hair hang down
And she makes me glad i'm a man
Oh no one knows what goes on behind closed doors.
My, behind closed doors.

My baby makes me smile, lord don't she make me smile
She's never too far away or too tired to say "i want you"
She's always a lady, just like a lady should be
But when they turn out the lights, she's still a baby to me.

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(Fiz questão de fazer um upload da música, e deixar o link aqui)

http://www.mediafire.com/?wv020cw1kzi

domingo, 29 de março de 2009

golfinhos voadores.


sunday's groove

1. Grateful Dead - The Music Never Stopped
2. Creedence Clearwater Revival - Wrote A Song For Everyone
3. Stevie Wonder - Summer Soft
4. Stevie Wonder - Don't Worry 'Bout a Thing
5. Stevie Wonder - As

da janela lateral bate um vento e stevie canta:
"until the dolphin flies and parrots live at sea".

curto uma ressaca das boas.

e hoje eu só perco meu bom humor se um golfinho passar voando aqui pela janela...

sexta-feira, 20 de março de 2009

3 minutos!?

(5:50) Marvin Gaye chama: "Let's get it oooon" (despertador)
(7:10) Aula prática de Topografia.
Objetivo: Fazer um Levantamento Topográfico de uma praça.
(10:00) Depois de quase 3 horas embaixo de um sol escaldante nós terminamos, e conseguimos um levantamento (aparentemente) ótimo, com um erro "besta" de 3' (3 minutos), tipo, o certo é chegar a 360º00'00'' mas chegamos a 359°57'00".
Não precisa entender o processo. O fato é que, depois de todo esse "sofrimento", o professor olha nosso trabalho meio de lado e recebemos a punhalada: "Em um Levantamento Profissional, isso estaria muito ruim, mas como é faculdade, é ACEITÁVEL".
Penso: "!@#%¬¢£³&$, vai à merda." e saiu de perto.
Enquanto a gente estava no meio do mato, esquentando o couro cabeludo (sujeito a cortes em espinhos e ensolações), o bendito estava na sombra, e com um picolé na mão, isso existe?!

Por isso decidi que eu quero dar ordens também. Olhar um trabalho muito bom de um "subordinado", e com cara de poucos amigos e um picolé na mão falar, "é aceitável". Po, deve ser uma sensação muito boa.

...
Enfim, já perdi a conta dos "aceitáveis" que escutei por aí, e tenho a leve impressão que eles só vão aumentar (algo tendendo ao infinito sabe?). Pois bem, meus futuros estagiários (vocês que estão na escola ainda), meus futuros filhos, e todos que um dia serão subordinados a mim, vai ter volta, e será em vocês (é a lei do forte), me aguardem. Pois estarei de prontidão, com cara de poucos amigos, em uma sombra, com um picolé da Kibon numa mão e uma canetinha na outra, distribuindo inúmeros "aceitáveis".
(hahahaha). (6)

...
(post revoltado)

quarta-feira, 18 de março de 2009

Potencial elétrico (V) no interior de um condutor.

"Se me dou bem com algumas mulheres, não é por causa das virtudes que tenho, mas por causa das sombras que não tenho" - Rob Fleming em 'Alta Fidelidade' (Nick Hornby)

É fato que exista quem admire os estereotipados (adote uma conotação positiva), do jogador de futebol, do que anda na moda, do músico, do intelectual. Pois bem, passo longe de qualquer um desses.
-não jogo futebol (só entre amigos e cervejas e churrascos e cervejas e caneladas e cervejas), mas tenho meus tinos esportivos (poker é um deles) e adimiro futebol (digo que sou um torcedor não-praticante), por isso nunca deixaria um encontro de lado para assistir um jogo de futebol na TV (talvez para ir ao estádio, talvez);
-sobre a moda, eu passo despercebido (já dizia Ronnie Von: "A moda? A moda já ta fora de moda"). Num grupo de 20 pessoas, minha roupa não será reparada (talvez por um símbolo conhecido na camisa, e só), então é descartada opção de tediosas horas em um shopping para comprar roupa, pois é algo que faço nos 20 minutos que o estacionamento do mesmo nos permite para economizar R$3,50;
-há muitos anos arranho no violão, e consegui aperfeiçoar um pouco minha audição para tirar algumas coisas de ouvido (ou até lapsos de compositor nos domingos mazelados, e pós-ré's), uma ótima qualidade, pode-se dizer de passagem, pois já consegui impressionar alguns ouvidos de paqueras com a música favorita. Talvez uma sombra minha no quesito musical seja a seguinte; considero a compatibilidade de coleção de discos e mp3's decisiva na evolução de um relacionamento; acompanhe o racioncínio: suponha um "lero musical" entre 2 fãs de músicas dos anos 80, um da New Wave pós-Punk (Echo and Bunnymen, The Cure, The Smiths) e outro do Hair Metal (Bon Jovi, Poison, Motley Crue)... na verdade não suponha nada, pois isso nunca irá acontecer, pelo menos o "lero musical" não será compartilhado, muito menos o som do carro, então adeus a viagem romântica com trilha sonora, e a serenata na viagem, e os discos gravados de presente e a música tema do casal e... pronto, fim de papo, provado por a + b que não dá.
-não tenho paciência para Platão, Nietzsche, Kant, Marx, meu conhecimentos de tais (se existem) ficaram no Mundo de Sofia lido aos 15 anos. Meu negócio são romances: de Saramago (favorito) à best-sellers. Consumo tudo que é enlatado americano, séries (warner, fox, sony, universal) e blockbusters (Indiana Jones, Star Wars, Casablanca, De Volta para o Futuro, "westerns"). Porém, entretanto, todavia, possuo um "cult side" (vamos assim dizer), -lista de 5 diretores favoritos: Kubrick, Hitchcock, Sergio Leone, Woody Allen, Truffaut (não necessariamente nessa ordem). Então, cinema pra mim é sagrado, desde a Sala 3 do Multiplex Recife ao Cinema da Fundação eu estou indo.

-Conclusão?
Acho que descobri uma das minhas maiores qualidades. Vivo numa média; sou uma constante assim como potencial elétrico dentro de um condutor; sou um ponto de inflexão (aquele ponto em que a curva de um gráfico muda de concavidade); nem tanto, nem tão pouco; nem seca, nem transborda; nem falta, nem enjoa;. =T

*pronto Ná (minha irmã), ATUALIZADO!

sábado, 14 de março de 2009

Sean Eastwood.















Em umas das primeiras cenas do filme (não me recordo exatamente qual, mas acho que é quando ele está cortando seus cartões de créditos e fazendo a doação das suas economias) aparece na porta do guarda roupa de Chris uma clássica foto do personagem criado por Clint Eastwood nos westerns da década de 60, um andarilho solitário, sem nome, sem dinheiro, sem documento, sem passado, sem nada além de uma forte personalidade criada pelo meio Western americano do século passado em que vivia, aliada a sua moral e um forte instinto de sobrevivência... e no decorrer do filme eu não parei de relacionar as provações do já Alex Supertramp com o "Homem sem Nome" (Clint Eastwood).

No começo da jornada de Alex, seus preceitos e ideais acho que que erão exatamente esses, de abstenção do seu passado, de um comprometimento apenas com o meio que agora ele vivia, tudo em busca de uma provação estritamente pessoal. Acredito que sua meta era algo como atingir o "Homem sem Nome" de Clint, alguém guiado apenas por seus instintos, e apredizados VIVIDOS por ele apenas consigo mesmo, sem inteferência de qualquer conduta que não fosse a própria, e longe de qualquer hierarquia familiar, política, ou a que seja. Uma busca de felicidade por si só.

Mas com o passar do filme, Alex vai encontrando pessoas no seu caminho, com as quais ele compartilha muitos momentos, dos quais acredito que sejam os que ele realmente encontra felicidade, como a cena que ele está no mar com Jan (das partes mais bonitas), quando ele encontra o casal com os cachorros quentes, quando ele arruma um emprego na colheita, quando conhece o velhinho e o convence a subir a montanha com ele ou quando está com a "joni mitchell" =P.

A frase que ele escreve no livro no final do filme ("Happiness only real when shared") pra mim foi o melhor desfecho, e a maior prova de que por mais que o personagem de Clint seja inspirador e instigante, para qualquer pessoa, principalmente um quase adulto recém formado é algo unicamente fictício e fantasioso, assim como o Super-Homem, tem um momento em que Alex fala "Não sou o SuperMan, apenas o SuperTramp". Acredito que Chris realmente só encontrou felicidade nos momentos que a compartilhou, exatamente como na sua visão do final, em que ele volta para a família, e fala lá deitado no trailer algo como: "ninguém mais está sentindo isso que eu sinto".

Pois bem, achei esse filme FANTÁSTICO. As paisagens e diálogos são memoráveis, Sean Penn mostrou que vai muito além de um ótimo ator. Esse daí sim segue os passos do Clint Eastwood (mas agora o da vida real, hehe) e como o Clint, provou que trabalha tão bem por trás como frente as câmeras.

Ah, e como se não bastasse, a trilha de Eddie Vedder é impecável.

NOTA 10! x]

quinta-feira, 12 de março de 2009

everybody knows this is nowhere


http://rapidshare.com/files/126685195/2006_-_Neil_Young_-_Live_At_The_Fillmore_East_1970.rar


*Neil Young - Live at Fillmore East (1970): lançado em 2006.
Remasterização de algumas músicas gravadas na turnê de 1970 do disco Everybody Knows This is Nowhere de Neil Young com Crazy Horse.
É digno de aplausos o trabalho de Neil Young para lançar tudo em tão boa qualidade. Faz gosto de ouvir algo assim.
Acredito que esse canadense ainda tenha muitas cartas na manga, e uns tesourinhos guardados a 7 chaves, só no stand-by para serem remasterizados e lançados.

...Como ponta pé inicial desse blog, acho que comecei bem, muito bem.