segunda-feira, 29 de junho de 2009

Cowboy das Galáxias.

Sem sombras de dúvida Han Solo é o meu personagem favorito de Star Wars.

É o seguinte, aqui está um grande fã de "western movies". Todo aquele clima pesado do velho oeste, as paisagens exuberantes, os duelos mortais, tudo isso me deixa abestalhado ao assistir, desde "um John Wayne paspalhão" a um Spaghetti de 3 horas de Leone. Porém o que mais chama a minha atenção nesse gênero é a personalidade dos personagens, e Harrison Ford em Star Wars interpreta perfeitamente o, vamos dizer assim, "cowboy das galáxias".
A começar pelos acessórios. Han Solo dispensa todo o misticismo da Força, como ele mesmo fala no Episódio IV, "Já andei por todas as galáxias e não senti Força alguma", então o sabre de luz vai pro lixo e dá lugar a uma pistola, que está mais para um daqueles revolveres "six shooter" do século retrasado. E sem falar do coldre da pistola na perna e o coletezinho. Clássico.
Porém, a coisa mais característica do gênero em Han Solo é o seu "jeitão". Han é um mercenário, personagem sempre presente nos "western movies", um andarilho charlatão que possui um fiel companheiro, Chewbacca. Han só tem olhos para ele mesmo, e quase todas as vezes pondera todas as suas ações relativo ao quanto ele tem a ganhar com ela. Entretanto, como todo bom herói, Han tem uma lealdade inquestionável com seus companheiros (por mais que ele tente não demonstrar), como na cena final de "Uma Nova Esperança", na qual quando ninguém menos espera, ele volta e salva Luke. Isso é muito típico em qualquer western, vale lembrar a relação dos personagens de Blondie (Clint Eastwood) e Tuco no filme de Leone "The Good, The Bad and The Ugly". Outro ponto bastante característico é a coragem que Han Solo possui em qualquer batalha, seja contra um simples cobrador ou contra todo um exército do Império, é um descaso total com a morte. Clássico novamente.
E por último e não menos importante, talvez até a característica mais legal de Han, é a sua relação com as mulheres. Não importa se o alvo é uma Princesa, ele sempre vai soltar gracinhas cafajestes. E o melhor de tudo é que no final a princesa ficará caidinha por ele. Léia que o diga.
Enfim, Han Solo é fácilmente um dos personagens que mais gosto no cinema em geral. E acho que Harrison Ford gostou tanto do papel que quando foi fazer Indiana Jones, levou um pouco da alma de Han para o arqueólogo.

(...)
Eu gosto de férias por causa disso, ter tempo para assistir filme e escrever leseiras depois, numa segunda feira. É impagável.
E eu ainda treino o meu ofício de jornalista redator. Afinal de contas, não precisa mais de diploma, então caso a engenharia não dê certo eu posso até enveredar para esse caminho.
Crueldade.
(...)

Ah, e um último parêntese já que o post é sobre Star Wars. Hoje quando eu tava indo para o trabalho eu comprei um bonequinho de chumbo de Darth Vader numa banca de revistas aqui na esquina. Vou colocar ele no meu carro e batizá-lo de "THE DEATH STAR". Limpeza? hahaha.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

"Hours Concours"

Elenco, trilha sonora, fotografia, os zooms, os ângulos, e antes de tudo, o modo como contar uma história. Este último é para o mim o fator chave na classificação de um "bom filme".

Nessas férias eu tenho revisto alguns filmes que já tinha assistido há algum tempo atrás, hoje foi a vez de "De Olhos Bem Fechados" de Stanley Kubrick. Ao termino de mais de 2 horas e meia de filme, quando Nicole Kidman fala o "Fuck!" e aparecem os créditos, eu não conseguia tirar aquele sorriso bestializado do rosto, de quando você se surpreende com algo. Soltei logo depois para mim mesmo, "Definitivamente um dos melhores filmes que já assisti", e principalmente, "Inquestinavelmente este o melhor diretor da história".

Já devo ter visto todos os filmes de Kubrick umas 2 ou 3 vezes, e é incrível o quanto mais maravilhado eu fico a cada vez que assisto a cada um. Sempre tem uma coisa nova, um detalhe que eu não tinha percebido antes, uma fala, uma expressão, uma cor, um giro na câmera, e a cada detalhe redescoberto em seus filmes mais certo eu fico do quanto Kubrick não está na minha lista de diretores favoritos. Por que ele não se encaixaria, seria de uma desproporcionalidade absurda. Não é desmerecendo os outros diretores da suposta lista, mas Kubrick é "hours concours".
Stanley Kubrick tem uma das qualidades, a qual é indiscutivelmente das mais importantes num diretor de cinema, que é o modo como ele consegue extrair o máximo desempenho do ator na interpretação de um papel. Todos os atores que eu já vi trabalhando com Kubrick se descatacaram para mim como a melhor atuação, Jack Nicholson em "O Iluminado", Malcolm Mc Dowell em "Laranja Mecânica", Kirk Douglas em "Glória Feita de Sangue", Peter Sellers em "Dr. Fantástico" e Tom Cruise e Nicole Kidman em "De Olhos Bem Fechados". Essa condução acaba levando a um maior comprometimento com o roteiro, resultando numa história, na qual só levando em conta a parte dos atores, é perfeitamente interpretada.
Então vem o outro lado que é o modo de condução do filme. Kubrick com certeza é o diretor com os takes mais característicos do cinema, seus zooms e enquadramentos, as tonalidades das cores, a sonoplastia, o modo como a câmera é conduzida na sequência de uma cena, são facilmente identificáveis. E com a mesma certeza eu afirmo que é o modo de condução mais perfeito e incopiável. O jeito como Kubrick vai levando o filme tem um poder de envolver a quem assiste por mais de 2 horas que faz com que o filme termine e você não olhe uma só vez quanto tempo faltava para terminar. Acho que as giradas nas câmeras e os zooms inesperados, as cores vivas dos objetos, a montagem das cenas, tudo isso deve agir no subconsciente dagente e não deixar ninguém desgrudar os olhos da tela em um só momento. Eu, como apenas um mero apreciador da sétima arte, não entendo muito bem sobre o processo de construção de um filme, apenas sei que Kubrick é dos poucos que me fazem assistir a um filme sem bocejar uma só vez.
Outro diretor que eu dou bastante crédito é, o até já clichê, Steven Spielberg. Acredito que tomando uma referência de 80 até hoje, fora o "hours concours", ele é o diretor que melhor consegue amarrar uma história, seja ela qual for, num filme. Já li por aí que ele era um grande amigo e sempre foi um fiel adimirador de Stanley Kubrick, possivelmente deve ter tido algumas aulas particulares com o mestre.

Não sei como terminar o post. Por isso farei como Nicole Kidman e com uma simples palavra, darei o seu fim.

"FUCK!"

quarta-feira, 17 de junho de 2009

chef.

energético das férias:
00:01: leite, sorvete de creme e nutella. Tudo no liquidificador.

domingo, 14 de junho de 2009

14 de junho

desliguei o ar condicionado às 17:00, liguei às 19:00; vi 2 filmes com mais de 2 horas e meia e escutei a mesma música pra mais de 100 vezes: You've Made Me So Very Happy de Blood Sweat and Tears.

(...)
I lost at love before
Got mad and closed the door
But you said "Try, just once more"
I chose you for the one
Now we're having so much fun
You treated me so kind
I'm about to lose my mind
You made me so very happy
I'm so glad you came into my life
(...)

acho que nunca passei tanto tempo sozinho dentro do meu quarto, por isso 14 de Junho foi eleito "O Dia Mais Preguiçoso do Ano".
E pensar que em outros anos nesse mesmo 14 de junho, o exército de Napoleão Bonaparte derrotava o exército russo na batalha de Friedlândia, o estado Norte-Americano da Califórnia era fundado; terminava a Guerra das Malvinas entre Argentina e Grã-Bretanha; e Anne Frank começava a escrever o seu diário... me dá mais preguiça ainda.

Já estou olhando para a prateleira aqui do lado para escolher o próximo filme.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

">>"

provas, trabalhos, mais provas, estágio, mais provas. Menos tempo e muito menos paciência.

Em um calendário particular, meu Junho deve ter uns 60 dias. E hoje ainda é 8. Por mim eu daria um "fast forward >>" logo para o final desse mês.
30 de junho, ou talvez 60. Dias nos quais, qualquer cansaço seria rio e rio qualquer daria pé.

Situação atual: Comprei um snorkel para nao me afogar.

(o tamanho do post é diretamente proporcional ao meu tempo disponível).