quarta-feira, 13 de outubro de 2010

uma verdade.

Eu posso chegar todo sujo de concreto todo dia, reclamando que estou cansado de obra, mas uma coisa é certa. Não tem nada mais gratificante profissionalmente que ver isso aqui tomando forma não.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

it's evolution, baby.


Esperando na fila da cantina da escola.

Esperando na fila do banco no final do mês.

Por que eu acho que essa foi a melhor comparação que eu já fiz na vida.



*Para quem não entendeu: Os protagonistas dos dois jogos chamam-se Snake.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

#12



Gold Soundz, Pavement.

"It has a nice ring when you laugh."

#11


Rattled By The Rush, Pavement
ou sobre bonapartes e absurdos.

Toda certeza é sinônimo de prepotência. Não importa se você diz que o céu é azul, ou que no Pólo Norte faz frio, ou que dois mais dois é igual a quatro. Há sempre um toque, por mais sutil que seja, de superioridade dentro de você dizendo que certas afirmações são verdadeiras, por mais óbvias que sejam ou não.
Porém, e felizmente, sempre aparecerão indivíduos de todos os cantos, para dizer para você que dois mais dois é igual ao céu amarelo. Acredito que o que devemos fazer é escutar, e contrapor, sempre contrapor, com sua certeza sendo o alicerce para tudo, mas sempre com a mente aberta para todas as opções de cores para a operação de soma, até que ao fim de uma cansativa batalha a sua certeza seja derrotada ou não pela do outro.
Por fim, o importante é o seguinte, não se deve ter medo de prepotências, devemos acreditar em nossas certezas, por mais simples ou absurdas que sejam, se o céu é roxo, se amor traz dinheiro, se Michael Jackson é Jesus, ou se Esqueceram de Mim é o melhor filme do mundo, pois até que provem ao contrário, elas serão verdadeiras e principalmente, elas as serão suas certezas. E acredito que seja isso que forme o homem, suas certezas, ou melhor suas "supostas certezas".

Odeio opiniões essas formadas, mas adoro todo o processo de formação.

(post sem relação nenhuma com a música).

sábado, 22 de maio de 2010

#10

The Good Life, Weezer.
ou por que o "geek" agora é "cool", ou por que sempre foi.

Como visto no post anterior, meus anos musicais deram uma avançada e estou rodando novamente pelos tão amados 90's. Essa semana baixei dois grandes clássicos da década, "Pinkerton (1996)", Weezer e "Parklife (1994)", Blur. Uma das coisas legais do Blur é o charme inglês e talvez a rixa com o Oasis também o torne mais chamoso, provavelmente ele deva aparecer em algum post mais a frente. Vamos ao Weezer.
Weezer já ganha pontos por pesarem todos os instrumentos nos 90's sem soar influenciado pelo movimento de Seattle. Que fique claro como adoro o grunge, mas às vezes quando se procura algo de 90 é bom dar uma varrida na poeira e colocar um perfume com roupas engomadas. Talvez isso possa ser apenas uma paranóia minha e nem todas as bandas de 90 tem um pé no grunge, mas sobre as minhas paranóias depois a gente analisa.
O fato do weezer ser tão adorado pela "comunidade geek", desde o "Blue Album (1994)", se dá por causa da identificação e admiração pelos seus integrantes. O baterista Patrick Wilson é um gordinho de óculos abobalhado, Cuomo estudou inglês na Harvard University, Matt Sharp faz macaquisses nos clipes e mesmo assim eles ainda "se cansam de fazer sexo", são californianos, são músicos fantásticos e tem uma banda de rock de sucesso. Então, desde os 90's que ser nerd não é mais aquilo mostrado nos filmes de John Hughes. Os donos, e futuros donos, das atuais grandes empresas foram, e serão, nerds; os bons engenheiros são nerds; das últimas bandas de rock seus integrantes são nerds e talvez num futuro próximo todas as academias virem lojas de gibi, ou de discos importados.

E como eu sou dessa época pós-Hughes, para mim todas as garotas sempre desejaram o Cuomo, muito mais que o Cobain ou o Van Halen. E tenho dito.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

#9

I Am The Resurrection, The Stone Roses

A demora de mais uma na lista foi pela espera de uma coisa que surpreendesse.
E assim vai ser daqui em diante.

Assim como meu ânimo repentino e inesperado, pela cadeira de Resistência dos Materiais 2 na faculdade, o que resultou numa mudança do meu rumo acadêmico. Também veio do inesperado a nona canção.
De um blog entitulado "indie is attitude" (vomitei), baixei o primeiro álbum do The Stone Roses (1989). Normalmente as bandas tem uma certa mania de diminuir o ritmo no decorrer do álbum, não da pra contar nos dedos, nem da Cicarelli, os discos que realmente tenho paciência somente para o Lado A.
Ouvindo o The Stones Roses, a sensação foi inversa. Não que "I Wanna be Adored" (um clássico) e "She Bangs the Drums" (esse título só lembra minha irmã mais nova tocando bateria, uma graça, assim como a música) sejam fracas, longe disso. Mas escute "I Am the Resurrection" (a favorita), "Fools Gold", "This is The One", "Shoot you down", "Made of Stone", e assim vai melhorando cada vez que o número da tracklist do som adianta.

Então vai a dica para vocês garimpadores, não deixe esse "tesourinho" passar despercebido. E para vocês "indies", garimpem algo que preste ao invez de ir logo endeusando a primeira bandinha underground que você descobriu sozinho. Afinal de contas, com a facilidade da internet de hoje em dia, até o priminho de 4 anos da minha namorada consegue descobrir uma banda nova por dia.

sábado, 3 de abril de 2010

#8

Maybe I'm Amazed, The Faces.

Com os devidos méritos a Paul e Linda. E não discutirei nunca quando me disserem que a versão de Paul é melhor, acredito sinceramente que deva ser mesmo, afinal ele é um "beatle". Acontece que a conheci no disco do The Faces, "Long Player (1971)", ao lado de alguém muito importante. E é com Rod Stewart cantando que eu gosto de ouvi-la e lembrar dela. E estremecer as coisas.

Grato Paul, grato Linda, mas só com a voz estridente de Rod e com a letra "errada", que ela insiste em reclamar, é que "Maybe I'm Amazed" vai funcionar do jeito que eu sempre vou querer.