sábado, 22 de maio de 2010

#10

The Good Life, Weezer.
ou por que o "geek" agora é "cool", ou por que sempre foi.

Como visto no post anterior, meus anos musicais deram uma avançada e estou rodando novamente pelos tão amados 90's. Essa semana baixei dois grandes clássicos da década, "Pinkerton (1996)", Weezer e "Parklife (1994)", Blur. Uma das coisas legais do Blur é o charme inglês e talvez a rixa com o Oasis também o torne mais chamoso, provavelmente ele deva aparecer em algum post mais a frente. Vamos ao Weezer.
Weezer já ganha pontos por pesarem todos os instrumentos nos 90's sem soar influenciado pelo movimento de Seattle. Que fique claro como adoro o grunge, mas às vezes quando se procura algo de 90 é bom dar uma varrida na poeira e colocar um perfume com roupas engomadas. Talvez isso possa ser apenas uma paranóia minha e nem todas as bandas de 90 tem um pé no grunge, mas sobre as minhas paranóias depois a gente analisa.
O fato do weezer ser tão adorado pela "comunidade geek", desde o "Blue Album (1994)", se dá por causa da identificação e admiração pelos seus integrantes. O baterista Patrick Wilson é um gordinho de óculos abobalhado, Cuomo estudou inglês na Harvard University, Matt Sharp faz macaquisses nos clipes e mesmo assim eles ainda "se cansam de fazer sexo", são californianos, são músicos fantásticos e tem uma banda de rock de sucesso. Então, desde os 90's que ser nerd não é mais aquilo mostrado nos filmes de John Hughes. Os donos, e futuros donos, das atuais grandes empresas foram, e serão, nerds; os bons engenheiros são nerds; das últimas bandas de rock seus integrantes são nerds e talvez num futuro próximo todas as academias virem lojas de gibi, ou de discos importados.

E como eu sou dessa época pós-Hughes, para mim todas as garotas sempre desejaram o Cuomo, muito mais que o Cobain ou o Van Halen. E tenho dito.

Um comentário:

Nathália disse...

Faço parte do team nerd.
mas acho que não deve ser novidade pra ninguém, né? hahaha

um dos teus melhores textos.
beijo!