quinta-feira, 6 de agosto de 2009

nem aqui eu estaria.

Há quem diga que sinceridade é a melhor qualidade que uma pessoa possa ter.
Pois bem, eu também achava. Na verdade eu tinha até certeza.

É incrível como as maiores virtudes podem ser desvirtuadas para um caminho totalmente contrário quando se utilizadas em momentos inoportunos. Seria ótimo se a gente tivesse um marcador de virtudes. Você está com alguém e olha no seu marcador: "agora seja sincero", "agora íntegro", "agora amável", "agora carinhoso". 90% dos meus problemas seriam resolvidos.
É por falta desse marcador que muitas vezes dá vontade de esquecer qualquer uma dessas coisas que carrego comigo, ou que pelo menos acho que carrego. Esquecer sinceridades e integridades, as quais dependendo dos momentos que são mostradas, tanto podem ser adoráveis como completamente descartáveis e talvez até erradas. Pois é, quem sabe uma mentira de pernas curtas viva bem de muletas, ou talvez quem cala não está consentindo, simplesmente não quer se pronunciar.

Entretanto, acho que a personalidade de alguém se baseia exatamente nessas virtudes, na falta ou no excesso. E aos 20 e poucos anos eu já tenho a minha praticamente formada. Seja na falta ou no excesso, eu nem vou tirar nem por. É isso mesmo e acabou-se.

Pois é, talvez se hoje eu tivesse esquecido tudo isso, "siceramente", nem aqui eu estaria.
Mas, problema. É como diria Sinatra: "That's life".

(Na foto: Marilyn Monroe e Frank Sinatra)

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